Prefeito, vice e presidente da Câmara falam com a Tv Sobrinho, que mostra um pouco da festa da vitória
Jandaia Caetano/Tv Sobrinho –
PSDB e MDB se tornaram adversários recentes em Paranhos. Foram três eleições seguidas de enfrentamento, 2020, 2021 e 2024. Nessas, o MDB saiu vitorioso em todas, mas os problemas com a Justiça Eleitoral de Heliomar Klabunde impediram a sua posse. Apenas Donizete Viaro assumiu, após a eleição suplementar de 2021.
A eleição suplementar de 2025 serviu para unir os dois partidos e permitir que o prefeito interino Hélio Acosta (PSDB), eleito vereador por quatro mandatos, se tornasse o primeiro prefeito da história de Paranhos a romper a barreira dos quatro mil votos. Ele obteve 4.088 e conseguiu também o maior percentual da história do município: 69,41%. Compareceram nas urnas, 6.117 pessoas neste ano. No ano passado foram 7.079 votos na disputada eleição. Estimativa do IBGE em 2024 apontou Paranhos com 13.323 habitantes.
Ex-prefeitos como Dirceu Betoni (PSDB) – eleito três vezes – e Heliomar Klabunde (MDB) – venceu quatro eleições, mas tomou posse em duas – também atingiram a casa dos 60%, mas Hélio chegou muito próximo dos 70%.
A reviravolta da união veio após o ex-prefeito Donizete se transferir para o PSDB. Após a derrota do então prefeito no ano passado e a posse interina do presidente da Câmara, Hélio Acosta, o MDB aceitou união com o recente rival, desde que o candidato fosse o prefeito interino e não Donizete.
Em 2020, Klabunde venceu o tucano Dirceu Betoni. Donizete foi eleito presidente da Câmara e assumiu o município interinamente, já que Heliomar foi impedido de tomar posse pela Justiça Eleitoral. Na eleição suplementar, Donizete saiu candidato pelo MDB, contrariando Heliomar, que preferia Alfredo Soares, seu vice em 2020 e 2024. Alfredo foi para o PSDB e acabou derrotado por Donizete. Donizete migrou para o PSDB e Alfredo retornou ao MDB.
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