Ednaldo Rodrigues é reeleito por unanimidade, consolidando a liderança e o compromisso com o futebol inclusivo
Viviane Freitas/ Capital News –
O presidente Ednaldo Rodrigues foi reeleito por unanimidade para um novo mandato de quatro anos (2026-2030) à frente da CBF, consolidando sua liderança histórica como o primeiro presidente negro e nordestino da confederação.
Durante a eleição, que ocorreu na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza” foi a única inscrita e recebeu o apoio total das 27 federações e 40 clubes das Séries A e B, totalizando 141 pontos. Além disso, foi marcada pela participação, pela primeira vez, do presidente Estevão Petrallás, um novo nome na eleição da CBF.
Em seu discurso de agradecimento, Ednaldo comemorou o resultado como um marco para a democracia e liberdade no futebol, mencionando as dificuldades enfrentadas durante sua gestão.
“Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas”, afirmou, refletindo sobre os desafios superados, como preconceito e tentativas de golpe.
Ednaldo destacou diversas conquistas de sua gestão, como a maior representatividade internacional da CBF e avanços na luta contra o racismo.
“Fomos pioneiros na liderança global do combate ao racismo, implementando medidas como a parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol”, lembrou.
Ele também mencionou os investimentos substanciais na infraestrutura do futebol brasileiro e o foco no desenvolvimento de categorias de base e futebol feminino.
A eleição também contou com a confirmação de novos vice-presidentes e membros do Conselho Fiscal. Além disso, o trabalho da CBF foi reconhecido pelo grande apoio das federações e clubes, com a reeleição de Ednaldo consolidando sua liderança e compromisso com a evolução do futebol brasileiro.
O novo mandato será marcado pelo fortalecimento da CBF, com foco na inclusão e no combate a qualquer forma de discriminação.
“Vamos continuar construindo um futebol que orgulha o país, gera empregos, promove o desenvolvimento e, acima de tudo, faz a alegria de milhões de torcedores”, concluiu Ednaldo.
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