Leticia Monteiro/rotabioceanicanews –
O presidente Santiago Peña e a ministra de Obras Públicas (MOPC), Claudia Centurión, conduziram nesta quarta-feira(5) um passeio pelas obras do terceiro trecho do Corredor Rodoviário Bioceânico, iniciado em agosto do ano passado.
O terceiro trecho representa a rota que liga o Chaco Central à Argentina, do projeto da Rota Bioceânica, de 523 quilômetros de extensão, que atravessa a região do Chaco por uma estrada que permite o trânsito entre os portos dos oceanos Atlântico e Pacífico.
Em fevereiro de 2022, foi inaugurado o primeiro trecho do projeto, com cerca de 275 km, entre Carmelo Peralta, na fronteira com o Brasil — onde também está sendo construída uma ponte internacional sobre o Rio Paraguai — e a cidade de Loma Plata.
O trecho 2 corresponde à travessia de Centinela até Mariscal Estigarribia, que percorre aproximadamente 110 quilômetros. O trecho 3 tem 224 quilômetros de Mariscal Estigarribia até Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina.
Esta etapa inclui a construção de postos de pedágio e pesagem de veículos pesados e um centro de controle de fronteira em Pozo Hondo. O prazo de construção é de dois anos a partir do início das obras.
Localização estratégica
As autoridades foram acompanhadas pelo coordenador do Fonplata, Alfredo Sánchez, organismo que financia a Seção 3 com um crédito de US$ 354 milhões. Ele ressaltou que o corredor rodoviário que cruzará o Cone Sul terá 3.400 km de extensão, dos quais cerca de 600 km estão no Paraguai.
Ele estimou que a ponte com o Brasil será concluída junto com este trecho para mudar a dinâmica do Chaco paraguaio.
A Rota PY15, conhecida como Corredor Bioceânico, promete transformar a região melhorando a conectividade e facilitando o acesso a serviços básicos para cerca de 41.000 habitantes.
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