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Jandaia Caetano/Tv Sobrinho –
Tradicionalmente, a imprensa esportiva brasileira classificou o país com 12 clubes grandes em seu futebol (na Argentina são cinco). Fluminense (2023) e Botafogo (2024) foram os últimos a conquistarem a Libertadores da América, dos doze.
O conceito do G-12 foi combatido por alguns jornalista e torcedores nos últimos tempos, principalmente após a fases difíceis do próprio Botafogo e outros integrantes, que cairiam para a Série B – apenas São Paulo e Flamengo nunca caíram.
A ascensão do Athetico neste século, com dois títulos da Copa Sul-Americana, uma Copa do Brasil e dois vices da Libertadores da América, contribuiu para esta contestação.
O G-12 é formado pelos quatro grande de São Paulo (São Paulo, Santos, Corinthians e Palmeiras), quatro do Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo), dois de Minas Gerais (Cruzeiro e Atletico) e dois do Rio Grande do Sul (Grêmio e Internacional). Em 1987, os clubes formaram o Clubes do 13, incluindo o Bahia, bi-campeão brasileiro (59 e 88) e que ainda foi duas vezes vice do país (61 e 63) para realizar a Copa União.
Dos doze grandes, sete já foram campeões mundiais (São Paulo (3), Santos e Corinthians (2 cada), Flamengo, Grêmio e Internacional (um cada). Palmeiras (51) e Fluminense (53) pedem o reconhecimento da Copa Rio, mas a Fifa ainda não concebeu esta honra.
Na Libertadores a liderança é do São Paulo, Palmeiras, Santos, Grêmio e Flamengo com três títulos cada. Na sequência, Internacional, Cruzeiro e Vasco (contando o Sul-Americano de 48) com duas taças. Depois, Fluminense, Atlético-MG, Corinthians e Botafogo com um título cada.
Brasil empata com a Argentina
Com seis conquistas consecutivas, inédito, o Brasil empatou em títulos da ‘Libertadores’ com a Argentina. Aspas no Libertadores, porque a contagem soma o título do Sul-Americano de 1948, ganho pelo Vasco, com o River Palete (Arg) em segundo.
A Libertadores, organizada pela Conmebol a partir de 1960, tem 25 conquistas argentinas e 24 brasileiras. Porém, a entidade já reconheceu o título do Vasco de 48 como continental de primeiro escalão, no mesmo nível da Libertadores, convidando o clube para a participação da Supercopa dos campeões da Libertadores, na década de 90, quando o clube ainda não havia tido a conquista de 1998.
O Sul-Americano foi realizada em Santiago (Chile) e organizado pelo Colo-Colo, com apoio da Conmebol, já que naquela época a entidade só organizava competições por seleções e entendia que os próprios clubes deveriam organizar competições continentais. Ela foi disputada por sete campeão sul-americanos e jogada em turno único.
