Deputados discutem sobre falta de medicamentos para pacientes

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Deputados discutem urgência de soluções para garantir acesso a tratamentos essenciais em Mato Grosso do Sul

 

Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) abordaram a grave situação da saúde pública durante a sessão, iniciada pelo deputado Pedro Kemp (PT), que denunciou a falta de medicamentos essenciais, como os para tratamento do câncer, no Hospital Regional.

Ele ressaltou que essa falta é uma violação dos direitos dos pacientes, mencionando um levantamento da Defensoria Pública que aponta quase 100 mil pessoas que acionaram a justiça em busca de tratamento.

O deputado questionou se a situação é resultado de incompetência ou negligência na gestão da saúde, enfatizando a necessidade urgente de prioridade para o setor.

O deputado Zé Teixeira (PSDB) apoiou as críticas e ressaltou a urgência de certas cirurgias, apontando o caso de uma mulher com pedras nos rins que enfrenta a demora no atendimento pelo SUS.

Ele argumentou que, apesar da beleza do programa de saúde, a falta de acesso efetivo coloca vidas em risco, uma vez que procedimentos vitais podem custar exorbitantes quantias.

Lidio Lopes (PATRI) também contribuiu ao explicar que a fila de cirurgias foi ampliada durante a pandemia, causando uma pressão adicional sobre o sistema de saúde, que já enfrenta desafios para atender a demanda.

A Comissão Permanente de Saúde da ALEMS se reunirá para prestar contas sobre a situação da saúde no estado, com a audiência marcada para quinta-feira (26).

O deputado Lucas de Lima destacou a importância do investimento em saúde primária, lembrando que um bom atendimento nos postos de saúde pode reduzir a necessidade de internações hospitalares.

A deputada Gleice Jane (PT) complementou a discussão, questionando o aumento das doenças e sugerindo que ações preventivas e mais cursos de formação na área da saúde são essenciais para lidar com a crise.

Ela finalizou destacando a necessidade de enfrentar os altos custos dos medicamentos, que comprometem a vida dos pacientes.

Fonte: Fernanda Oliveira
Capital News

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