Cezário de Oliveira, teve a prisão preventiva revogada e deixou o presídio na tarde deste sábado (14). Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica
O presidente afastado da Federação de Futebol de MS, Francisco Cezário de Oliveira, teve a prisão preventiva revogada e deixou o Presídio Militar de Campo Grande na tarde deste sábado (14). Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.
Cezário havia sido preso pela segunda vez no dia 28 de agosto, durante uma ação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), por descumprimento de uma ordem judicial.
Na ocasião, o Gaeco apontou que o ex-dirigente tinha viajado e se reunido com pessoas ligadas à Federação. A defesa nega.
Na quinta-feira (12), Cezário se sentiu mal e foi levado para o hospital com um quadro de desidratação. A defesa entrou imediatamente com o pedido de revogação da prisão.
“O juiz responsável pelo caso deferiu a revogação de sua prisão preventiva, determinando sua soltura sob as mesmas condições das medidas cautelares, incluindo monitoramento eletrônico. No entanto, a ordem judicial não foi cumprida a tempo, pois o alvará de soltura foi assinado após o expediente do setor do Presídio Militar responsável pelo recebimento de tais ordens”, explicou o advogado Júlio César Marques que solicitou a expedição de um novo alvará através do plantão judiciário, ressaltando o risco de dano irreparável à saúde de Cezário caso ele continuasse encarcerado.
O juiz plantonista Marcelo Ivo de Oliveira determinou a expedição do alvará de soltura com urgência e Cezário deixou a prisão por volta das 16h30 deste sábado (14). Ele já está em casa.
Contexto da Prisão
Cezário foi preso no dia 28 de agosto, durante uma ação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), por descumprimento de uma ordem judicial.
Na ocasião, ainda ocorreu busca e apreensão na casa de Francisco e a revogação do benefício da medida cautelar.
Cartão Vermelho
Cezário foi alvo da operação “Cartão Vermelho” do Gaeco em maio deste ano, após investigações revelarem um esquema de desvio de recursos na FFMS. As investigações do Gaeco revelaram que, em 20 meses, mais de R$ 6 milhões foram desviados pela organização criminosa dentro da Federação.
Valores recebidos do governo estadual e da CBF eram desviados por um grupo, que sacava valores inferiores a R$ 5 mil para não chamar a atenção dos órgãos de controle e dividia o dinheiro entre si.
Fonte: G1 MS