Tradicional Desfile Cívico de Campo Grande tem participação de 15 mil pessoas e Polícia Civil de fora

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Pela primeira vez policiais civis não participaram

 

Cerca de 15 mil pessoas lotaram as arquibancadas para o tradicional Desfile Cívico de Campo Grande.

Com duração de mais de 2 horas, o evento contou com a presença do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), e autoridades locais, principalmente militares, acompanharam o ato de um palco montado no local.

A solenidade de abertura contou com a execução do Hino Nacional e o hasteamento das bandeiras do Brasil, de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande.

Após o hasteamento, estudantes de uma escola municipal da Capital acendeu a Chama Sagrada da Pátria, seguida pela execução do Hino da Independência.

Ao todo, cerca de 4 mil pessoas participaram do desfile, ao longo da Rua 13 de Maio (entre as ruas Antônio Maria Coelho e 15 de Novembro).

“O desfile é muito importante porque é o momento da gente celebrar os 202 anos da nossa Independência.

Um evento que tem a presença das crianças e dos cidadãos que vêm prestigiar.

Sempre com a participação das escolas e diferentes instituições, cada ano com suas próprias características”, afirmou o governador Eduardo Riedel (PSDB).

Com muita tradição e participação da população, o desfile de 7 de Setembro, que comemora os 202 anos da Independência do Brasil, reuniu 15 mil pessoas em Campo Grande.

Foram duas horas de cerimônia com a presença de instituições civis e militares.

Sem desfile da Polícia Civil

Cerca de 70% dos policiais civis do Estado aderem à paralisação por valorização salarial e de carreira.

Ainda segundo Barbosa, a categoria está esperando para a próxima terça-feira (10) reunião com deputados estaduais para montar uma comissão para resolver o impasse.

Caso não haja uma solução, não está descartada nova paralisação.

A Polícia Civil não participou do desfile cívico neste 7 de Setembro.

Os policiais fariam protesto pacífico em reforço à greve por reajuste salarial.

Após o cancelamento da participação, os policiais passaram pela Avenida Afonso Pena, em comboio, com sirenes e giroflex ligados.

“Uma decisão deles, do comandante da unidade, delegado geral, de participar ou não.

Não foi uma decisão do governo, a gente não teve a menor ação nesse sentido”, disse o governador em coletiva de imprensa após o evento.

Grito dos Excluídos

No dia 7 de setembro de 2024, movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, e ativistas do campo e da cidade se reunirão em Campo Grande para realizar mais uma edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, um movimento nacional que chega à sua 30ª edição neste ano.

A concentração para o ato aconteceu às 8h da manhã, na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a 13 de Maio, onde manifestantes estarão acompanhando o desfile cívico, com faixas e cartazes, denunciando as várias formas de exclusão social e chamando a atenção da sociedade e das autoridades presentes para as necessidades das populações em vulnerabilidade social.

O tema deste ano, “Vida em primeiro lugar! Todas as formas de vida importam, mas quem se importa?”, visa destacar a importância de colocar a vida em todas as suas formas no centro das políticas públicas, especialmente em um momento em que problemas sociais, econômicos e ambientais têm sido observados.

No Mato Grosso do Sul, estarão no centro da pauta, a necessidade da demarcação de terras indígenas, da reforma agrária, da proteção a população trabalhadora do campo, nos acampamentos, assentamentos, retomadas e aldeias.

O fim da violência contra as mulheres, a ampliação dos investimentos na educação pública de qualidade, a luta pela tarifa zero no transporte público, a luta pelo SUS, gratuito e de qualidade para a população, a luta contra os juros altos que prejudicam a economia do país.

Fonte: Elaine Oliveira
Capital News

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