Usando a ‘cura espiritual’ pastor é preso por estupro de 4 mulheres

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Polícia encontrou publicações em redes sociais sobre os crimes

 

Um pastor, de 53 anos, por violação sexual mediante fraude.

Ele teria abusado de quatro membros da igreja a qual preside.

O autor religioso realizava momentos de oração durante madrugadas e em montes/templo em construção e, nestes momentos, passava a falar em “línguas estranhas”, em tom alto e, então, praticava os atos libidinosos.

Além disso, o indiciado também escolhia determinadas mulheres para praticar relação sexual, sob alegação de que “Deus havia determinado a passagem do varão”, que seria feita pela troca de energia vital, a qual exigia a penetração, com fins de “cura espiritual”.

A Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Dourados iniciou uma investigação a partir de denúncias que diziam que o acusado se utilizava da sua figura de líder espiritual e pastor de uma igreja em Dourados para ludibriar mulheres, frequentadoras do local e, assim, praticar atos libidinosos como beijo na boca (“selinho”), toques pelo corpo, inclusive seios e até convencer as mulheres a pratica de relação sexual.

Foram colhidas pela polícia ainda publicações em redes sociais sobre tais fatos.

Informações policiais apontam que uma das vítimas consentiu as relações sexuais e outra impediu o ato enquanto o pastor tentava tirar sua blusa.

As testemunhas narraram que, desde o início do ano de 2024, membros passaram a reclamar destas situações invasivas/abusivas e, inclusive, estavam deixando de frequentar a igreja por essa razão.

No dia 15 de agosto, o autor foi preso pela Guarda Municipal e encaminhado à Penitenciária Estadual de Dourados no dia seguinte.

Conclusão do Inquérito Policial, ficou evidenciada a prática dos crimes, especialmente por meio de testemunhas e até por mensagem de vítima alegando ter sido assediada em um retiro.

Diante disso, foi realizado o indiciamento de do homem.

A Polícia Civil informou ainda que esteve em contato com o advogado de defesa e este afirmou que o cliente não se manifestaria em fase de inquérito policial, motivo pelo qual não foi interrogado.

Fonte: Elaine Oliveira
Capital News

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