Programa Mulher Segura promove qualificação em diversas cidades para garantir proteção e acolhimento eficaz às vítimas
Atender ocorrências criminais faz parte da rotina dos policiais, mas o Governo do Mato Grosso do Sul está investindo na qualificação para atendimentos específicos, como os casos de violência doméstica, onde mulheres e crianças precisam de apoio, proteção e acolhimento.
Com essa consciência, desde o ano passado, o Programa Mulher Segura da Polícia Militar (Promuse) realiza capacitações em diversas cidades e regiões do Estado, visando um atendimento mais eficiente e adequado a essas vítimas.
Em 2023, foram realizadas capacitações em Costa Rica, Jardim, Água Clara, Maracaju, Campo Grande e Corumbá, com a participação de mais de 300 profissionais da segurança pública.
Neste ano, o curso já teve quatro edições: duas em Campo Grande, além de Aquidauana e Dourados.
A última edição, realizada no final de julho, foi direcionada aos novos policiais militares ainda em formação, preparando-os para atender essas ocorrências antes mesmo de irem para as ruas.
O curso de capacitação é voltado principalmente para policiais militares, mas também abre vagas para policiais civis e profissionais da rede de proteção à mulher.
Os professores incluem juízes, promotores de justiça, delegadas da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), advogados, psicólogos, psiquiatras e outros especialistas.
A 2ª Tenente da Polícia Militar, Jéssica de Lourdes Nascimento, coordenadora do programa, explica que, assim que uma nova capacitação é definida, a divulgação das vagas é feita prioritariamente para voluntários das corporações.
Com carga horária de aproximadamente 50 horas, o curso aborda temas como a rede de proteção à mulher, Lei Maria da Penha, medidas protetivas urgentes, relações interpessoais, ferramentas e instrumentos de controle, prevenção e enfrentamento à violência, entre outros.
O objetivo é capacitar os policiais para atenderem de forma adequada, respeitando as legislações vigentes, protegendo as vítimas e suas famílias, e quebrando o ciclo de violência por meio de patrulhamento ostensivo, intervenções em situações críticas e fiscalização das medidas protetivas.
Fonte: Fernanda Oliveira
Especial para o Capital News