Estado concede mais de 6 mil medidas protetivas em 2024

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Iniciativa mantém alta taxa de atendimento com 97% das solicitações acolhidas

 

O Governo de Mato Grosso do Sul tem se empenhado em proteger mulheres vítimas de violência de gênero por meio de uma colaboração eficiente entre a Segurança Pública e o Poder Judiciário.

Este ano, o Tribunal de Justiça já concedeu mais de 6,3 mil medidas protetivas, que afastam os agressores e garantem a segurança das vítimas.

Aproximadamente 2,7 mil mulheres estão sendo acompanhadas pelo Promuse (Programa Mulher Segura) da Polícia Militar, que realiza triagens e visitas técnicas para assegurar que as medidas sejam cumpridas de forma eficaz.

E.A.F., de 52 anos, ilustra como as medidas protetivas foram cruciais para sua segurança e a de seu filho de 8 anos.

Após enfrentar uma grave ameaça de violência, ela viu na medida uma ferramenta essencial para sua proteção.

Além disso, ao enfrentar uma nova situação de violência, procurou ajuda novamente e recebeu suporte da Casa da Mulher Brasileira, destacando a importância de denunciar e buscar proteção.

Segundo o site do Governo do Estado de MS, a estrutura de apoio em Mato Grosso do Sul é extensa e bem organizada.

A Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande lidera uma rede de atendimento que inclui 12 delegacias especializadas e 36 Salas Lilás em diversos municípios.

Esses serviços descentralizados são projetados para oferecer um atendimento mais humanizado e eficaz às mulheres vítimas de violência.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela que Mato Grosso do Sul tem uma alta taxa de atendimento às medidas protetivas, com 97,1% das solicitações atendidas, superando a média nacional de 80,4%.

Esta alta taxa reflete o compromisso do estado com a proteção das vítimas e a eficácia das políticas públicas implementadas.

Manuela Bailosa, subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, destaca que as medidas protetivas são fundamentais na prevenção de feminicídios.

Segundo ela, nenhuma das mulheres que foram vítimas de feminicídio no último ano havia solicitado uma medida protetiva, evidenciando a importância dessas medidas na proteção das mulheres e na prevenção de crimes graves.

Fonte: Fernanda Oliveira
Especial para o Capital News

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