Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lança Mapeamento da Agricultura Irrigada por Pivôs Centrais no Brasil

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Foram superados os 30 mil pontos-pivôs em 2022, ocupando uma área equipada de 1,92 milhão de hectares

 

Integrando a quarta edição do Boletim do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRG), foi lançado o Mapeamento Atualizado da Agricultura Irrigada por Pivôs Centrais do Brasil.

O novo levantamento traz dados referentes a 2022 e aprimora, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o cálculo de indicadores da dinâmica agrícola nas áreas irrigadas por pivôs centrais.

O lançamento foi feito pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

“Esse mapeamento vai subsidiar a priorização das ações do MIDR para o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Irrigação, com foco na geração de emprego, renda, segurança alimentar e desenvolvimento regional sustentável”, conforme a diretora do Departamento de Irrigação do MIDR, Larissa Rego.

“O monitoramento das áreas irrigadas é essencial para prover o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) com evidências adequadas para a tomada de decisão dos órgãos e das entidades competentes”, afirmou o diretor-presidente interino da ANA, Filipe Sampaio.

Conforme o Mapeamento Atualizado da Agricultura Irrigada por Pivôs Centrais do Brasil, já foram superados os 30 mil pontos-pivôs em 2022, ocupando uma área equipada de 1,92 milhão de hectares.

Em comparação com 2019, houve um aumento de 370 mil hectares (+24%) e, em relação a 2010, o incremento foi superior a 1 milhão de hectares (+225%).

Segundo o novo levantamento da ANA, na safra 2021-2022, em 56,5% da área ocupada por pivôs foi realizada safra dupla, sendo 37,2% no padrão safra-safrinha.

A safra tripla ocorreu em 18,2% da área equipada e, apenas 8,7% houve safra simples ou única.

Esses resultados indicam que a agricultura irrigada viabiliza mais safras e elas tendem a ocorrer mais no período chuvoso e de transição para o período seco, aumentando a segurança hídrica da produção agrícola.

Layane Costa
Capital News

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