Ler faz bem à saúde! Estudo da Universidade de Sussex, do Reino Unido,
ressalta que a leitura ajuda a reduzir em até 68% os níveis de estresse e que
seis minutos diários dessa prática é o suficiente para aliviar tensões.
Especialistas também afirmam que esse hábito pode prevenir doenças
neurodegenerativas no cérebro.
Até mesmo a expectativa de vida para quem lê
cerca de três horas por semana aumenta, conforme dados da Universidade de
Yale, dos Estados Unidos.
Ao mencionar a vida, vale destacar que as histórias
têm um impacto tão grande que, em alguns casos, podem influenciar a
personalidade de alguém.
Sensação de sair do lugar
Não é novidade que, ao ler um livro, ingressamos em um universo inédito que
nos permite conhecer realidades, desenvolver habilidades, encontrar um novo
significado de vida e até mesmo moldar o nosso próprio espaço.
A literatura
nos ajuda a lidar com as situações do dia a dia, de uma forma muito mais leve.
Algo curioso desse exercício é a sensação de sair da sua realidade e de se
colocar no corpo de outra pessoa.
O mais interessante é que isso não acontece
só no sentido figurado: segundo estudos, pode acontecer num sentido biológico
também, pois, ao lermos, podemos aumentar nossa empatia, ou seja, a
capacidade de compreender e de se solidarizar emocionalmente com o outro.
Precisa ser estimulado
Na visão de Daniela Ainhoren, psicóloga da Legião da Boa Vontade (LBV), é
fundamental estimular esse hábito na infância, pois “a identificação com
algumas histórias possibilita um mundo cheio de recomeços, de significados
[…], faz com que se tenha mais Esperança na vida”.
A profissional explica que,
quando a criança lê, desenvolve a criatividade, a imaginação e a fantasia.
E
isso “melhora a qualidade de vida dela e ajuda a ressignificar histórias,
incentivando recomeços possíveis nessa fase”.
Proteger a mente hoje e no futuro
Dessa forma, a LBV não mede esforços para incentivar a leitura justamente por
acreditar que, entre tantos benefícios, essa prática também ajuda a resolver os
problemas do cotidiano de jovens e crianças de comunidades fragilizadas.
Não
é à toa que, por meio de propostas socioeducativas, a Instituição fomenta
experiências de reflexão, possibilita o aprendizado de forma igualitária, para
que seus atendidos possam optar pelos melhores caminhos na tomada de
decisões individuais e até mesmo coletivas.