Luís Castro despista sobre reforços e quer pré-temporada de um mês no Bota

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Luis Castro em entrevista nesta sexta (Foto: Thayuan Leiras)

Apesar do Campeonato Carioca, o grupo principal do Botafogo começará 2023 focado na preparação para os principais torneios da temporada. Foi o que sugeriu o técnico Luís Castro nesta sexta-feira, em entrevista coletiva no CT Lonier. O treinador afirmou que espera por um período de treinos de ao menos um mês.

– Viemos de uma época muito desgastante, que nos levou a puxar a equipe de situações não confortáveis. Depois de uma exigência dessas, é preciso férias, até porque o próximo ano será muito difícil. Eu gosto que os jogadores tenham de cinco a seis semanas de descanso. Não será possível, voltaremos no dia 8 de janeiro. Precisamos de no mínimo quatro semanas para colocar a equipe em competição – resumiu.

Quem dará o pontapé inicial do Botafogo na temporada será o time B. Esse grupo começará a preparação em 15 de dezembro e jogará ao menos as primeiras rodadas do Estadual. Algumas promessas do sub-20 também serão testadas, além de profissionais com menos espaço na equipe de cima.

Poucas palavras sobre reforços

Castro focou o discurso na preparação dos atletas e não deu muitos detalhes sobre a busca por reforços. O clube está atrás de contratações para, principalmente, a defesa e o ataque. O treinador falou em entrevista recente que gostaria de cerca de seis caras novas.

– Vai haver o trabalho da administração nesse período. Tenho confiança de que darão resposta positiva a tudo o que eu solicitei. Não quer dizer que não vamos trabalhar com o que nos for entregue. Há algumas situações que gostaríamos de ver cumpridas, mas vamos ver. Não é o treinador querer. É ver o que é o melhor para a instituição.

– O sucesso das épocas estão ancorados no que é o trabalho de antes. Não há uma época competente quando há deficiência no trabalho de transição. A minha preocupação é essa. Durante esse período, temos que fazer tudo o que planejamos. É um momento muito sensível para esse sucesso.

Outras respostas de Luís Castro

O elenco pode ter mais de 29 jogadores?

Dá para trabalhar com esse número, é suficiente. Quando temos uma equipe sub-23 boa e uma base de qualidade… Os jogadores estão lá para corresponder a alguma necessidade. Se temos um elenco de 35 jogadores, o que o jogador de número 35 vai pensar? Há 11 jogando, outros 20 na frente dele… Isso desmotiva o jogador e o deixa mais difícil de trabalhar.

Se não houver jogadores que possam transitar, tem que aumentar o número, mas penso que até 29 seja o ideal.

Uso da base

Quando falamos do futuro, temos que olhar para a base com muita atenção. Seria uma grande satisfação não ter só o Valim, gostaria de ter mais jogadores. A base só tem razão de existir quando alimenta a equipe A com jogadores de talento.

Pretendo fazer como sempre fiz, e olhar com atenção para a base. Além de confiar em uma estrutura que a base tenha para corresponder. Os jogadores precisam estar prontos à exigência do jogo. Quero olhar com esse tempo para a base. Temos o Valim conosco e queremos mais no futuro.

Amistoso em Londres

As equipes precisam de uma dimensão mundial. Não só no prestígio, como o Botafogo tem, mas também de forma concreta. Esse jogo contra o Palace, em Londres, é uma forma de mostrar o Botafogo ao mundo de forma prática, para além de toda a história que todo mundo conhece. Vai ser difícil para nós, porque eles estão em competição e nós vamos para férias. O Textor tem um grupo de equipes e nos dá essa oportunidade de intercâmbio. É uma boa iniciativa.

 

Fonte: Conjunturaonline.com.br

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