Sintonia dos Gravatas: operação cumpre 67 mandados de prisão contra o PCC em 9 cidades de MS

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

A deflagração da operação feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã desta segunda-feira (18), ‘Sintonia dos Gravatas’, cumpre mandados também dentro dos presídios de Mato Grosso do Sul. Esta é a segunda operação contra a facção criminosa no Estado em menos de um mês. No entanto, a Operação Courrier, de 25 de março, não tem ligação com a deflagrada hoje.

São cumpridos 67 mandados de  e 35 de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande, Dourados, Amambai, Bela Vista, Corguinho, Maracaju, Naviraí,  e Rochedo. Durante as investigações contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), descobriu-se que, mesmo do interior dos presídios, os faccionados com uso de celulares mantinham contato com integrantes fora dos presídios.

As ações dos faccionados eram para autorizar, gerenciar, coordenar e praticar crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, roubo, sequestros e homicídios em Mato Grosso do Sul. O Gaeco ainda identificou diversos crimes relacionados à estrutura financeira e orgânica do PCC, uma vez que as condutas investigadas diziam respeito à movimentação criminosa da facção para angariar capital ilícito, bem como punir e manter a disciplina de integrantes que não seguiam as diretrizes da organização criminosa como deixar de quitar débitos com a comercialização de drogas ou arrecadação das “rifas” — espécie de loteria do crime.

Sintonia dos gravatas e Courrier

Ao menos 15 advogados foram identificados durante as investigações do Gaeco sobre o núcleo ‘Sintonia dos Gravatas’, do PCC. Parte destes, com mandados de prisão e busca e apreensão, foram alvos da Operação Courrier. Conforme o relatório da operação do Gaeco, os advogados são suspeitos de integrarem a facção criminosa, repassando recados entre os membros que estão presos.

Entre eles, um advogado seria do estado de São Paulo e atua na defesa de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como liderança da facção. Apesar de ser chamada de Sintonia dos Gravatas, esta fase deflagrada nesta segunda-feira (18) não tem relação direta com a Courrier, segundo membros da investigação. Entre os investigados também estão dois servidores da  de Mato Grosso do Sul, um deles preso na operação e outro exonerado do cargo, além de dois policiais penais, um também preso.

Já entre os integrantes da facção que estão presos, foram apontados 5 como lideranças do PCC, que mantinham contato direto com os advogados investigados. A operação no dia 25 de março cumpriu 38 mandados, entre os de busca e apreensão e os de prisão.

 

 

 

Fonte: MidiaMax

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