Previdência, reformas e Brasil

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João Carlos, articulista e consultor - Imagem: Google/divulgação

O texto que impõe a reforma da previdência foi votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados sob aplausos do governo e seus aliados. Quando votada a reforma trabalhista no governo anterior, o Brasil começou respirar um pouco mais aliviado diante do que estava sendo anunciado. Foi um passo importante.

A da previdência exige um pouco mais. O Brasil possui uma carga de tributos muito mais elevada de que o Primeiro Mundo. Somos a nação do abre e fecha porta comercial e empresarial. Ninguém suporta o volume de tributos que é imposto na conta de quem deseja empreender e investir em negócios por aqui. A reforma da previdência pretende dar um oxigênio nas contas públicas evitando que o Brasil seja uma Grécia daqui poucos anos.

Muitos países da Europa quase sucumbiram diante do caos enfrentado pela crise econômica provocad os pelo acumulo de aposentadorias pagas. Aqui no Brasil não será diferente caso seja rejeitado o texto da reforma. Só o agronegócio não dá conta de fazer o dever de casa.

O governo já faz suas contas do capital que terá em mãos para investimentos nos próximos anos. Precisa compor sua base política, trabalhar em volume crescente de projetos e colocar a máquina para funcionar. Sem dinheiro em caixa nada feito. O pagamento de aposentadorias está colocando em risco o crescimento futuro e também o risco de se deixar de efetuar pagamentos para a fila de aposentadorias.

O cunho da privada é diferente. O cidadão faz um cálculo de depósito durante um tempo da sua vida e lá na frente capta com segurança o doce far niente de um descanso. Nesse atual modelo é que o Brasil não suporta. Quando a Grécia veio a bancarrota discutia-s e como sair da crise que quase que deixou manca a Europa. O dedo na ferida concluiu que a previdência por lá estava combalida e iria naufragar em pouco tempo. O Brasil não tem muito tempo para oxigenar suas reservas. Reformas são mais que necessárias no atual conjunto mundial.

Depois da previdência será preciso focar a tributária e a política. São tantos encargos sociais e tributários que o volume tropeça nos tantos e tantos partidos políticos existentes por aqui. É altamente desnecessário num pais como o nosso toda essa carga tributária e essa famigerada e tropega conjuntura partidária. Sabe-se que muitos estão ai pela cota do fundo partidário. São legendas que possuem em seus estatutos os mesmos textos de outras e não levam para horizonte algum.

Tira-se o Brasil do sufoco previdenciário, ajusta-se a carga tributária para que o empresariado respire e invista e elimina mais um ranço de tantas siglas economizando recursos de fundo partidário dando assim uma nova esperança para o povo brasileiro. O novo governo veio para isso e não está ai a toa. Quer dar ao Brasil uma reta para que cresça a passos largos.

* Articulista e Consultor

 

 

 

 

Fonte: MidiaMax

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