Nos dias 19 e 20 de novembro, a CNM (Confederação Nacional de Municípios) e ATM (Associação Tocantinense de Municípios) promoveram o Seminário Técnico sobre Fechamento de Mandato. No encontro on-line, municipalistas apontam a pandemia e o adiamento das eleições como fatores que podem dificultar o fechamento de mandato nesta reta final de 2020.
As premissas foram apresentadas pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi.
“Essa reta final de exercício neste ano é sem dúvidas o período mais complicado da história política e administrativa dos municípios. Primeiro, a pandemia gerou calamidade pública em quase todos os Municípios, por conseguinte a retração das atividades econômicas. Segundo, o adiamento das eleições deixou pouco tempo para o processo de fechamento de mandato”, completou Aroldi ao participar do seminário.
O presidente da ATM e prefeito de Pedro Afonso (TO), Jairo Mariano, concordou com Aroldi.
“A pandemia ocasionou a destinação de inúmeros recursos aos municípios para o combate a transmissão do vírus e o atendimento às populações vulneráveis. Resta pouco tempo para que os gestores promovam o levantamento desses valores extras e executem os procedimentos corretos de prestação de contas conforme normativas vigentes”, disse.
Ao orientar os participantes sobre esses detalhes, o seminário trouxe explanações de analistas da Confederação e de órgãos de controle e fiscalização. Temas como limites da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal); cuidados no fechamento e na prestação de contas; alterações da Lei Complementar 173/2020 e mudanças decorrentes do contexto da pandemia foram abordados.
O mandato dos atuais prefeitos encerra-se no dia 31 de dezembro, inclusive para aqueles que alcançaram a reeleição, que também deverão executar os procedimentos de fechamento de mandato.
Fonte: Assomasul