O Corinthians mais uma vez não conseguiu honrar sua folha salarial e está em débito com o elenco principal. Com isso, o clube voltou a somar três meses de salários atrasados.
Ainda não foram pagos os valores referentes a abril, julho e agosto. O problema em chegar ao terceiro mês de atraso é que o clube passa novamente a conviver com o risco de qualquer jogador buscar a rescisão contratual na Justiça.
Dentro da time, porém, há a crença de que a boa relação entre a diretoria e os atletas impeça qualquer processo judicial.
Para quitar todos os valores devidos, o Timão depositas as esperanças no dinheiro da venda de Pedrinho. O meia foi negociado com o Benfica por 20 milhões de euros, cerca de R$ 110 milhões, e será pago pelos portugueses em quatro anos. O Alvinegro ainda aguarda o adiantamento combinado com um banco europeu, que intermedia a transação.
No mês de abril, ficou acertado que os jogadores receberiam metade do valor das férias e essa quantia já foi depositada. A outra metade deve ser paga apenas em dezembro.
Desde o início das complicações financeiras oriundas da paralisação do futebol por causa da pandemia do coronavírus, o departamento de futebol do Corinthians, assim como o presidente Andrés Sanchez, têm se mostrado tranquilos quanto a este diálogo junto ao elenco, que também tem externado compreensão.
O Corinthians chegou a um acordo de redução de 25% no salário registrado em carteira de cada atleta. O corte é o máximo previsto em Lei e o grupo já se colocou à disposição para elevar a queda, se for necessário.
Fonte: FoxSports