Com ascensão do coronavírus no MS, suspensão das aulas devem ser prorrogadas, diz Governador

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Reinaldo Azambuja ao lado de secretários, durante transmissão on-line sobre ações contra o coronavírus. (Foto: Reprodução Facebook)

Manutenção da suspensão das aulas nas escolas estaduais, compra emergencial de cestas básicas para atender famílias em situação de vulnerabilidade, antecipação do pagamento de emendas na área de saúde apresentadas pelos deputados estaduais, debate sobre unificação das eleições e renegociação do prazo de pagamento da dívida de Mato Grosso do Sul com a União.

Esses são cinco dos tópicos destacados pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), em entrevista ao Campo Grande News, nesta quarta-feira (25), sobre novas medidas para enfrentamento da emergência em saúde provocada pela pandemia de coronavírus.

Diante da crise na em saúde, com reflexo em todas as áreas, Reinaldo observa que governo já adotou outra série de providências, iniciadas antes mesmo de os casos de coronavírus surgirem no País, em 26 de fevereiro.

“Em janeiro, foi criado comitê de autoridades da saúde para gerenciar os trabalhos de monitoramento da doença”, lembra. Com a chegada da doença ao Estado, no dia 14 de março, as ações foram se seguindo, diz.

O governador elenca a proibição de eventos públicos, a suspensão de aulas presenciais nas mais de 300 escolas da rede mantida pelo Estado, a adoção de teletrabalho para os servidores com essa possibilidade, o fechamento dos parques estaduais, a reunião com reitores de universidades também para paralisação das atividades in loco, o fechamento das fronteiras, em apoio a decisão do governo federal,  a implantação de barreiras sanitárias em 13 pontos da divisas com outros estados, a determinação que 50 mil famílias tenham 3 meses de folga no pagamento das contas de água e esgoto no interior, e por fim,  a  adoção do mesmo prazo para os clientes da empresa responsável pela distribuição de energia na maior parte do Estado, pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Dois decretos, um de emergência e outro de calamidade pública, foram baixados. Todas essas iniciativas, segundo Azambuja, ocorreram simultaneamente para reduzir a contaminação pelo vírus, proteger os mais afetados pela situação e, ainda, tentar salvaguardar as finanças estaduais.

Na conversa com o Campo Grande News, o tucano informa que, a última atualização da equipe fiscal indica perdas na arrecadação de R$ 1,3 bilhão até dezembro.

Como o pico de contágio pelo coronavírus ainda está por vir, a previsão é de estragos ainda maiores na economia e, também, na vida das famílias afetadas pela doença e pelos efeitos negativos financeiros, que certamente ocorrerão como o desemprego.

Por isso, conforme o chefe do Executivo, será preciso ainda mais. Confira abaixo o que Reinaldo Azambuja defende.

Aulas – Para o governador, o momento exige que as pessoas continuem dentro de casa, para diminuir a transmissão do novo coronavírus e  consequentemente, o estrangulamento da rede pública de saúde com as internações necessárias nos casos mais graves. As aulas presenciais na rede estadual foram suspensas até 6 de abril.  “Nós demos 15 dias, eu acho que pela tendência da curva de contaminação, a possibilidade é continuar sem aula”, afirmou. “Se precisar, vamos renovar no dia 6 de abril”, anunciou.

 

 

Fonte: Campograndenews

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