Conselho da Fifa aprova aumento da Copa do Mundo Feminina 2023 de 24 para 32 seleções

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Mãos de jogadoras da seleção dos Estados Unidos com o troféu da Copa do Mundo Feminina de 2019 — Foto: REUTERS/Denis Balibouse

De forma unânime, o Conselho da Fifa aprovou o aumento de seleções de 24 para 32 na Copa do Mundo Femininade 2023. Como o processo de concorrência para a sede do torneio está em andamento, com o Brasil entre as nove candidaturas, a decisão foi tomada remotamente, antes da próxima reunião, marcada para 23 e 24 de outubro, em Xangai, na China.

– O surpreendente sucesso da Copa do Mundo Feminina da FIFA deste ano na França deixou claro que é hora de manter o ritmo do futebol feminino. Fico feliz em ver essa proposta – a primeira de várias – se tornando uma realidade – disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

O aumento alterou os requisitos de hospedagem e cronograma das candidaturas a sede. Assim, se algum país quiser sair ou entrar na eleição, tem o mês agosto para fazer isso. O envio das propostas foi mudado para dezembro. O relatório de avaliação delas será em abril do ano que vem, com o anúncio do vencedor em maio. Além do Brasil, concorrem Argentina, Austrália, Bolívia, Colômbia, Japão, Coreias do Sul e Norte juntas, Nova Zelândia e África do Sul.

A mudança na quantidade de seleções da Copa faz parte de uma das cinco propostas para o futebol feminino apresentadas por Infantino durante a disputa da última edição do torneio, no início de julho, na França.

– A expansão alcançou além das oito equipes participantes adicionais. Isso significa que, a partir de agora, dezenas de outras associações membros organizarão o programa de futebol feminino sabendo que têm uma chance realista de se classificar – disse Infantino, complementando em seguida:

“A Copa do Mundo Feminina da FIFA é o gatilho mais poderoso para a profissionalização do futebol feminino, mas acontece apenas uma vez a cada quatro anos e é apenas o topo da pirâmide muito maior”

– Enquanto isso, temos o dever de estabelecer as bases e fortalecer a infra-estrutura de desenvolvimento do futebol feminino em todas as confederações.

Fonte: Globo.com

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