Everton curte “momento mágico” e diz que se pronunciará sobre futuro após jogo com o Bahia

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Foto: Eduardo Moura

Centro das atenções no último mês com a camisa da seleção brasleira, Everton está de volta ao Grêmio. Mas nem ele mesmo garante que sua permanência em Porto Alegre será longa. Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira após o treinamento, o artilheiro da Copa América citou que “pode falar algo” depois do jogo contra o Bahia, às 19h15 de quarta, pela Copa do Brasil.

“Depois do jogo, na quarta, posso falar algo, me posicionar. Não é o momento de criar expectativa, ansiedade. Temos um jogo importante e quero jogar para ajudar” (Everton)

Dois dias depois de conquistar a competição continental com as cores verde e amarela, o gremista já trabalhou com os companheiros no CT Luiz Carvalho. Na segunda-feira, antes de viajar de volta a Porto Alegre, enviou um recado aos torcedores que estará na Arena para enfrentar os baianos no primeiro jogo das quartas de final do mata-mata nacional.

– O momento mágico que venho vivendo todo jogador sonha em viver. Conquistando títulos com minha equipe, pude realizar um sonho e conquistar um título tão importante com a Seleção. Revi meus companheiros, me parabenizaram. O Renato brincou: “Me escuta que você vai longe”. Ele sempre fala para a gente pisar na área e fui feliz na final – falou Everton sobre o gol marcado na vitória sobre o Peru por 3 a 1, na decisão da Copa América.

Everton (no alto) treinou nesta terça pelo Grêmio — Foto: Eduardo Moura

Everton (no alto) treinou nesta terça pelo Grêmio — Foto: Eduardo Moura

O atacante, contudo, desconversa. E ainda emenda que seu futuro ficará atrelado ao clube que tentar levá-lo. Segundo ele, não sairá do Tricolor para sentar no banco de reservas na Europa.

– Não digo que seja o momento de sair do Grêmio. Se chegar algo que eu entenda que for bom para mim, para o clube, vamos conversar. Tem que ver questões financeiras, técnicas. Não adianta sair de um clube no qual me sinto bem para uma liga europeia para não jogar. Isso não vai me agradar – salientou.

O certo é que Everton será a grande atração do Grêmio na partida contra o Bahia, às 19h15, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil. Depois desse jogo, seguirão as especulações em relação ao futuro do atacante da Seleção.

Presença de Everton encheu a sala de entrevistas do Grêmio — Foto: Eduardo Moura / GloboEsporte.com

Presença de Everton encheu a sala de entrevistas do Grêmio — Foto: Eduardo Moura / GloboEsporte.com

Veja mais trechos da entrevista

  • Jogo com cara de despedida

“Fiz questão de estar em campo porque, como falei, estou apto a jogar, fisicamente e mentalmente estou me sentindo muito bem. Sou jogador do Grêmio, independente do que venha acontecer daqui para a frente. Sabia que teria uma visibilidade muito grande. Se me destacasse ou qualquer outro companheiro, teria uma visibilidade e poderiam surgir negócios. Creio que para o Grêmio não chegou nada, sempre fui transparente, conversei com pessoas ligadas a mim, sempre vai surgindo novos interesses, mas não tem nada concreto ainda”.

  • O que pesa na hora de decidir a saída

“Tem um pouco de tudo, tem a questão financeira do clube, tem que ver se atende às exigências do clube que me deu um apoio desde o início da carreira, tem que ter essa retribuição. A parte técnica conta muito, mas a gente sabe que futebol é momento, tem que aproveitar que as coisas passam rápido. Daqui a pouco você não presta mais, vai de titular absoluto para terceiro reserva. Vou aproveitar esse momento que venho vivendo e fazer a escolha certa”.

  • A despedida perfeita

“É difícil falar. Acho que despedida dos sonhos seria conquistando um título importante, mas como falei, o futebol é dinâmico, as coisas acontecem muito rápido. Daqui a pouco entra em campo e não sabe se é pela última vez, ainda mais em janela do meio do ano assim. Foi assim com alguns ex-companheiros. A despedida do sonho de todo atleta, creio, que é com título”.

  • Exposição maior na Seleção

“É diferente. No dia seguinte ao título fui passear no shopping no Rio com a minha família. Foi bem difícil de caminhar, a Seleção dá uma visibilidade muito grande a nível nacional. E mundialmente também. Foi uma mudança de chave, de patamar, na minha vida”.

Fonte: G1

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