Campo Grande (MS) – O mês de maio de 2019 encerrou com a geração de 1.097 novas vagas com carteira assinada geradas em Mato Grosso do Sul. É o melhor desempenho para o mês, desde maio de 2014. A informação é do boletim do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado nesta quinta-feira (27.6) pelo Ministério da Economia. O destaque foi para os setores de serviços, com 752 novas vagas e da indústria de transformação, com 213 novas vagas.
No acumulado de 2019, Mato Grosso do Sul registrou 14.659 novas vagas, mantendo o destaque para o setor de serviços, que acumula no ano 9.812 vagas com carteira assinada geradas no período. No ranking de municípios, Campo Grande liderou com 276 contratações com carteira assinada, seguida por Dourados, com 186; Três Lagoas, com 67; Corumbá (52) e Sidrolândia (44).
“O setor de serviços vem se destacando, mostrando inclusive que as mudanças implantadas com a reforma trabalhista foram fundamentais para a geração de empregos, como o trabalho intermitente e a jornada reduzida, de 30 horas. O setor tem crescido muito, à base da questão da reforma trabalhista. Isso mostra o quanto uma reforma é efetiva, ao ponto de promover o aumento no número de vagas. Outro fator importante foi a indústria de transformação com mais 213 vagas”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
O titular da Semagro pondera que “é necessária uma efetiva recuperação na Construção Civil. O governo federal ainda não avançou nesse ponto e essa é uma medida fundamental, pois esse é o setor que poderia, mais rapidamente, dar retorno para a economia, com maior disponibilidade de crédito para a construção civil e consequente geração de emprego. A grande faixa de desemprego está nesse setor. No âmbito do Governo do Estado, estamos trabalhando junto às prefeituras para a alteração no sistema de emissão de álvara e licenciamento da construção civil, e torná-lo mais ágil. A Jucems já iniciou um trabalho junto à Prefeitura de Campo Grande, graças ao processo de digitalização e desburocratização do órgão”, finalizou.
Marcelo Armôa – Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro)
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