Ex-campeão dos médios, Chris Weidman sobe de categoria e acredita que daria trabalho a Jon Jones

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Foto: Jason Silva

Sem lutar há mais de sete meses, o ex-campeão peso-médio do UFC, Chris Weidman, revelou que vai subir de categoria e se testar nos meio-pesados. O americano pretende voltar a ação em outubro e, embora não tenha adversário definido, declarou que se vê dando trabalho em um eventual confronto com o atual campeão da divisão, Jon Jones.

– Acho que trago muitos problemas com meu wrestling, meu jiu-jítsu, e também sou comprido e tenho potência nas minhas mãos, principalmente para esta categoria. Meu wrestling e jiu-jítsu, no papel, são melhores que o dele. A forma como ele consegue misturar em pé e te enganar para conseguir as quedas, a forma como ele usa seus cotovelos e joelhos, nunca vimos alguém fazer tão bem quanto ele, mas se eu conseguir levá-lo aonde eu sou melhor, posso dar problemas sérios para ele. E meu ritmo também, é algo em que sou bom, não sei se muitos meio-pesados aguentam isso – disse o americano.

A decisão de subir de categoria veio após a última luta, em novembro de 2018, quando perdeu para Ronaldo Jacaré na decisão dos juízes. O americano passou por diversas cirurgias e acabou ganhando alguns dígitos a mais na balança que o fizeram repensar os rumos da carreira.

– Tive cirurgias seguidas, estou vindo de uma derrota, e pensei, meu peso está meio alto, conquistei meus objetivos no peso-médio, tive o cinturão quatro vezes. Queria muito reconquistá-lo, e não estou fechando a porta para esta ideia, mas o corte de peso é difícil, e queria sentir como meu corpo responde sem desidratá-lo. Não vou ser o maior peso-meio-pesado, mas acho que não vou ser o menor, e acho que tenho ferramentas que vão ser um problema para muitos daqueles caras – disse Weidman.

Chris Weidman no UFC 230 — Foto: Jason Silva

Chris Weidman no UFC 230 — Foto: Jason Silva

– Um lado meu lembra que eu enfrentei, não sei, 10 ou 11 caras seguidos no top 5, só enfrentei os melhores do mundo. Seria mais inteligente enfrentar um cara que não estivesse nesse nível? Provavelmente, mas gosto de correr riscos, mas acho que quanto maior o risco, maior a recompensa. Essa luta (contra Rockhold) que poderia acontecer. Tive algumas derrotas, mas você sempre lembra da primeira. É uma que eu adoraria a revanche. Não sei se será minha primeira luta no meio-pesado, mas certamente vejo nossos caminhos cruzando de novo.

Apesar de não ter preferência definida para o próximo adversário, o local da volta Weidman sabe onde não quer que seja. Natural de Nova York, o atleta fez as três últimas lutas no Estado, somando três derrotas e uma única vitória.

– Sinceramente, Nova York não tem sido muito boa para mim. O Madison Square Garden tem quase sido amaldiçoado! Se eu esperar muito, sei que o UFC vai tentar me colocar lá, eu não quero voltar lá, preciso de uma folga de Nova York! (risos) Estava tentando quebrar a maldição contra o Jacaré, mas ela atacou de novo! Não sou supersticioso, mas caramba! Talvez vamos mudar um pouco. Ambas as lutas eu estava vencendo na pontuação e, bum! As luzes apagaram, game over, em casa, é duro de aceitar. Prefiro tentar outra coisa, se depender de mim. Mas se me colocarem de volta no MSG, não há superstição, farei meu melhor para vencer – concluiu o americano.

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