Prefeitos pedem apoio de congressistas em favor de matérias de interesse dos municípios

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Caravina fala durante a reunião de hoje (Foto: Flávio Araújo)

Willams Araújo

Os prefeitos que integram o Conselho Político da CNM (Confederação Nacional de Municípios) se reuniram na manhã desta quarta-feira (5) com os deputados e senadores das frentes parlamentares dos Municípios Brasileiros (FMB) e do Pacto Federativo (FPPF).

A reunião ocorre um dia após encontro do Conselho Político, em Brasília, do qual fazem parte 26 dirigentes de entidades regionais municipalistas.

Entre os principais assuntos da pauta de discussão, na reunião desta quarta, destacam-se a inclusão dos municípios na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Reforma da Previdência e a unificação das eleições no país.

Particularmente, o presidente da Assomasul, Pedro Caravina, defende o apoio dos parlamentares às duas matérias de interesse dos municípios.

O dirigente, inclusive, pediu há dias mobilização dos prefeitos sul-mato-grossenses na tentativa de convencer seus representantes na Câmara dos Deputados e no Senado sobre a importância, principalmente, na aprovação da emenda constitucional que unifica as eleições no país.

Caravina justifica, entre outros fatores, o custo de R$ 4,5 bilhões a cada pleito, além do fato de coincidir os planos de investimentos federais, estaduais e municipais.

Segundo ele, o Plano Plurianual dos Municípios nunca coincide com o Plano Plurianual do governo federal e do governo estadual, dificultando assim, os investimentos essenciais.

Previdência 

Reunião ocorrida hoje em Brasília (Foto: Flávio Araújo)

Entre os encaminhamentos da reunião de ontem do Conselho Político, ficou acordado que, nos próximos 15 dias, eles irão continuar mobilizando os parlamentares por Estado em reuniões com as bancadas, com foco nos membros da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), onde o texto aguarda aprovação.

Sobre a previdência, a discussão esteve centrada no impasse da retirada dos Entes estaduais e municipais da proposta.

O movimento municipalista é contra essa possibilidade, defendida por alguns parlamentares e líderes partidários.

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