Com medo da dengue, vizinhos denunciam acumulador que mantém veículos abandonados

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Enquanto a dengue hemorrágica faz vítimas e aterroriza a população em Mato Grosso do Sul, tem gente que continua ajudando na proliferação do mosquito Aedes aegypti. É o caso de um imóvel na esquina da Avenida Gunter Hans com a Rua Dinamarca, no Jardim Batistão, em Campo Grande. O local é uma espécie de ferro velho, com caminhões e lataria abandonados, para desespero dos vizinhos.

Foto: Minamar Júnior

O matagal tomou conta dos veículos até a faixa de calçada e em um terreno ao lado, lotado de carcaças. A situação deixa os moradores das imediações indignados devido ao risco de doenças.

 

Campo Grande está com situação de emergência declarada por causa da epidemia de dengue, e a poucas quadras do ‘criadouro’, funcionam duas escolas públicas.

Foto: Minamar Júnior

Eu, meus filhos e minha mulher já pegamos dengue”, conta o autônomo Roberto Santos Braga de 46 anos. “A prefeitura deveria fazer um mutirão aqui”, argumenta o pintor Edilson Ayala, 39.

Foto: Minamar Júnior

Além do perigo da dengue, ainda tem os usuários de drogas que ficam aí. Tinha que fazer uma limpeza”, diz o churrasqueiro Alessandro Mendes Paulino, 40.

Moradores informaram a respeito de quem seria o dono do imóvel e dos veículos abandonados. A reportagem chegou a conversar com a pessoa citada, que estava no local. Porém, ele negou ser o proprietário e dos veículos abandonados.

Roberto Santos, que mora próximo ao local (Foto: Minamar Júnior

A prefeitura informou que o caso foi encaminhado ao setor de Vigilância Ambiental para que seja programada uma vistoria a fim de identificar e eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti bem como, paralelamente, a notificação do proprietário do terreno para que providencie a remoção das sucatas.

Ainda segundo a administração, em situações como esta, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) orienta que a população entre em contato pelo número 3314-9955 para que seja formalizada uma denúncia.

Foto: Minamar Júnior

“Não é necessário a identificação do comunicante. Por fim, diante de uma situação de epidemia enfrentada pelo município, se faz necessário a conscientização da população para que faça o descarte resíduos de pequeno ou grande volume de maneira correta, a fim de evitar situações como esta”, finaliza em nota.

 

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