Prefeitura põe à venda cinco terrenos avaliados em R$ 1,6 milhão

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A Prefeitura de Campo Grande vai vender cinco terrenos públicos avaliados em R$ 1.687.455,52 milhão, por maior lance ou oferta. Segundo o secretário de Finanças do município, Pedro Pedrossian Neto, o dinheiro das vendas será guardado em conta específica para investimento.

Todos estão localizados em áreas nobres da cidade. Com o valor maior, um terreno no loteamento San Marino Park, na rua de mesmo nome, tem área total de 1.135,14 m² (metros cúbicos) e foi avaliado em R$ 1.149.772,00. A licitação para este terreno está marcada para quarta-feira (dia 28), a partir das 14 horas, na Central de Atendimento ao Cidadão, na Rua Cândido Mariano, nº 2655.

As áreas restantes estão em único lote e estão localizadas na Chácara Cachoeira, bairro nobre da Capital. Juntos, foram avaliados em R$ 537.673,52.

Conforme a Prefeitura, o lote RJA [localização na imagem acima] tem lance inicial de R$ 151.777,21; lote RJB, R$ 125.410,03; lote RJC, R$ 124.510,72 e RJD, R$ 135.975,56. Esta concorrência será no dia 7 de dezembro, a partir das 14 horas, também na Central do Cidadão.

No fim do texto, constam os dois editais, com endereços, áreas, preços, lance, entre outros detalhes. De acordo com o município, quem comprar uma das áreas poderá pagar em até quatro vezes.

Área maior, à esquerda, que será vendida. (Foto: Divulgação/PMCG).Área maior, à esquerda, que será vendida. (Foto: Divulgação/PMCG).

Carimbada

O secretário de Finanças reforçou o dinheiro que vier das vendas é carimbando, ou seja, não poderá ser destinado para outro fim. Em um conta específica, a verba só será usada em investimentos na cidade, por meio de contrapartida financeiras da Prefeitura.

“O município fica obrigado a usar para investimentos, principalmente em obras que precisam de contrapartidas, como UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família), Ceinfs (Centro de Educação Infantil), financiamento pleiteado no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”.

Os cinco terrenos já foram “desafetados”, “o que significa que a Câmara Municipal autorizou a vender”. Pedrossian afirmou que, antes de colocar à venda, o município consultou as secretarias para saber se havia, por parte delas, interesse em utilizar os espaços para algum fim.

Dos terrenos públicos que a Prefeitura de Campo Grande tem, estes que serão vendidos agora são os que não atraíram projeto de nenhuma das pastas.

“Estamos desinvestindo [ao vender áreas], para investir naquilo que vai ter retorno mais prático. Sem contar que em terrenos podem haver invasões”, reforçou o secretário. Ele esclareceu, ainda, que o dinheiro não pode ser usado para pessoal ou outro fim, que não seja investimento.

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