Com a volta de Carlos Alberto de Assis ao comando da Secretaria de Administração, faltaria apenas o regresso de Marcelo Migioli, ex-chefe da pasta de Infraestrutura, para completar o retorno dos tucanos que deixaram o primeiro escalão de Reinaldo Azambuja (PSDB) para disputar as eleições deste ano. No entanto, o próprio governador não acredita nesta possibilidade, pelo menos não até o fim de 2018.
“Acho que até o final do ano não [volta de Miglioli], mas estamos conversando para nova estrutura de governo, quais as pessoas que vão. Não terá grandes mudanças, até porque o projeto é de continuidade. […] Então muitos dos que ajudaram a construir esse projeto que foi aprovado nas urnas vão continuar trabalhando conosco”, relatou Reinaldo, durante agenda na manhã desta terça-feira (20).
O chefe do Executivo também revelou que pode mexer na estrutura do governo, algo que já foi sinalizado pelo senador Pedro Chaves (PRB), que disse recentementeestar sendo cotado para gerir uma nova agência para contribuir com o desenvolvimento do Estado, a Agência Sustentável de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso do Sul.
“Agora a gente vai ver a possibilidade de uma estruturação administrativa um pouco menor para a gente poder também encaminhar isso à Assembleia Legislativa. Nós ainda não desenhamos o governo que vai assumir dia 1° de janeiro”, conclui Reinaldo, ao falar sobre perspectivas para sua nova gestão.
Em março de 2017, foi publicada a lei que reorganizou as estruturas do Poder Executivo do Estado, aprovada pela Assembleia Legislativa. Foram unidas a Secretaria de Estado da Casa Civil e a Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica, sob o nome da última, entre outras mudanças.