Quatro pessoas foram presas pelo furto de energia em um restaurante e em duas residências localizadas em Costa Rica, cidade a 327 quilômetros de Campo Grande, nesta terça-feira (16).
Ao todo, foram 42 locais investigados, com 14 ligações clandestinas que geraram prejuízo de R$ 50 mil, de acordo com a polícia. Segundo o delegado Alexandro Mendes de Araújo, além de todo o efetivo da Polícia Civil, também participam funcionários da concessionária e agentes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) de Campo Grande.
Os locais visitados eram todos de classe média e classe média alta. “Um deles era uma residencial de quitinetes no qual o proprietário desviava energia para diminuir o valor da conta. Além disso, ele oferecia como vantagem na locação a inclusão da conta de energia no valor do aluguel. Ele inclusive, já havia sido autuado pela delegacia por furto de combustível”, disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, nos locais visitados as fraudes eram feitas de forma rudimentar, seja pela ligação direta, seja pela inversão das fases do medidor. “Se nós queremos a moralidade na política brasileira, devemos começar dentro de casa, não se dando bem àss custas dos outros, porque o prejuízo das fraudes vai para as contas do consumidor honesto”, disse ao site MS Todo Dia.
De acordo com a Energisa, os clientes foram autuados e devem pagar pela energia consumida durante o período da fraude. Em 2018, já foram realizadas 78 mil fiscalizações nos municípios do estado e 17,1 mil autuações. Os municípios de Maracaju, Campo Grande e Ribas do Rio Pardo também tiveram ações de combate ao furto este ano. Cerca de 150 clientes são autuados diariamente pelo furto de energia.
(Foto: MS Todo Dia)