“Quero pedir voto para Márcio França. Quero dizer que ele não é petista, não é comunista. Isso é uma pecha que o PSDB quer colar nele”, afirmou. “Junto do Major Olímpio [presidente do PSL em São Paulo] não sou PSDB”, completou. Nacionalmente, o PSB de Mário França apoia a candidatura do adversário de Jair Bolsonaro no 2° turno, Fernando Haddad (PT).
“Essa senhora tem que cuidar do Reinaldo [Azambuja] lá no MS, isso sim”, disse outro. “Nós os elegemos, só falta apoiar o Odilon [de Oliveira]”, diz a postagem. Alguns outros apoiadores não se contiveram com as críticas ao posicionamento de Soraya e partiram para ofensas e xingamentos.
Ao Midiamax, Soraya lamentou o episódio e se limitou a dizer que França “está recebendo apoio de muita gente por exclusão lá em São Paulo”. “As pessoas ao invés de cuidarem da eleição de Bolsonaro ficam de mimimi”, rebateu. “Estou num momento onde, se digo que estou neutra, criticam, se eu afirmo alguma coisa, também criticam. E simplesmente as pessoas falam o que não sabem”, lamentou.
Soraya desbancou nomes tradicionais da política sul-mato-grossense, como o ex-governador Zeca do PT, e o Senador Waldemir Moka (MDB), que tentava a reeleição. Estreante na política, e com apoio de Bolsonaro, ela foi eleita senadora com 373.712 votos, atrás apenas de Nelsinho Trad (PTB).