Após voltar a vencer, Pettis culpa preocupação com quedas por má fase

0
161

Anthony Pettis que venceu Michael Chiesa no último sábado no card principal do UFC 226 em Las Vegas, foi bem mais parecido com o Anthony Pettis que encantou o mundo no início da década e conquistou cinturões no UFC e WEC. Desde que perdeu o título do Ultimate para Rafael dos Anjos em 2015, o homem apelidado de “Showtime” parecia mais tímido e não soltava seu jogo de ataques criativos como antigamente. Resultado: cinco derrotas nas sete lutas mais recentes.

Após vencer por finalização no sábado, Pettis afirmou que vinha muito preocupado em treinar wrestling para defender as entradas de queda, peça chave da estratégia de quem pretendia derrotá-lo, e que isso desviou seu foco.

– Eu cansei de perder! Eu era melhor que todos esses caras para quem estava perdendo e saí do meu elemento. Fiquei preocupado com as quedas e isso tirou meu foco do striking, tirou meu foco do meu jiu-jítsu. Fugi disso, e apareceu nos meus resultados. (…) A razão pela qual eu me tornei campeão foi porque eu amo jiu-jítsu, amo trocação, amo a competição. Botei o wrestling no meio, mas simplesmente não é para mim. Obviamente eu preciso saber um pouco, e minha defesa de queda estava melhor hoje do que nas minhas últimas lutas – declarou Pettis à imprensa internacional presente ao UFC 226.

Outra chave para o melhor desempenho no último sábado foi um camp de treinamento bem sucedido. Segundo Pettis, ele chegou a Las Vegas sem lesões ou sustos na preparação, o que ampliou sua confiança para o combate contra Chiesa.

– Não tive lesões neste camp. Quando enfrentei Dustin Poirier, sofri um corte duas semanas antes da luta. São coisinhas assim que afetam sua confiança. Eu estava pronto em abril (quando deveria enfrentar Chiesa, antes do adversário sofrer um corte e ser retirado do card), e tive mais três meses para ficar ainda mais pronto.

Contra Chiesa, Pettis esteve mais solto, tentando os chutes plásticos e inventivos de seu repertório. A luta, no entanto, terminou em finalização, num híbrido de triângulo com chave de braço. Não que isso seja incomum; afinal, o americano tem quase tantas vitórias por finalização (oito) quanto por nocaute (nove) na carreira. Contudo, é um sinal que ainda há espaço para Showtime melhorar.

– Ainda não estou bem lá. Sinto que minha trocação ainda está um pouco tímida, posso me soltar um pouco mais na trocação. Mike tem braços muito longos e não queria ser pego por um de seus chutes ou bodylocks. Acho que estou quase lá, tenho que seguir trabalhando. Acho que minha trocação abre o caminho. Eu acertei uma mão direita, ele já estava zonzo, eu encaixei a guilhotina e ele fez um bom trabalho de se livrar e ficar por cima, e aí transitei para o triângulo com chave de braço – analisou.

Artigo anteriorCarlos Chagas realizou a sua Festa Junina
Próximo artigoJustiça pede exame psiquiátrico para decidir se jovem que matou ex no sexo pode viver fora da cadeia

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui