Segundo a PF, os principais cabeças são da mesma família, de forma assemelhada à máfia, além de ter ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital). As penas somadas dos crimes cometidos, atingem aproximadamente 35 anos de prisão. No total, são 38 investigados.
A Operação Laço de Família, que além de MS acontece simultaneamente nos Estados do Paraná, São Paulo, Goiás e Rio Grande do Norte cumpre 230 mandados. Somente neste mês, esta é a terceira operação contra o PCC no Estado.
Segundo a investigações da Delegacia de Polícia Federal de Naviraí, grandes carregamentos de drogas vindos da fronteira eram levados para várias regiões do Brasil, geralmente escondidos em caminhões e carretas com cargas aparentemente lícitas – a serviço da criminalidade. Durante a investigação foram apreendidas duas toneladas de maconha com a organização.
Entre as aeronaves esta a que foi utilizada na morte de Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e de Fabiano Alves de Souza, o Paca, no Ceará, em fevereiro deste ano. Conforme a reportagem do jornal O Estado de São Paulo, publicada no começo deste mês, o PCC tem faturamento estimado de, no mínimo, R$ 400 milhões por ano. Alguns policiais acreditam que esse número pode chegar a cerca de R$ 800 milhões, o que colocaria a facção entre as 500 maiores empresas do País.