RESUMÃO
- O JOGO UM BALDE DE ÁGUA (MUITO) FRIA
O Irã voltou do intervalo com 0 a 0 no placar, não finalizou nenhuma vez no segundo tempo e conquistou a vitória em sua estreia na Copa do Mundo. Como? A única bola que chegou ao gol marroquino na etapa final entrou e foi de autoria de um jogador africano. O atacante Bouhaddouz, que entrou para fortalecer o setor ofensivo do Marrocos, acabou sendo peça fundamental para o ataque adversário, com cabeçada “certeira” aos 48 minutos do segundo tempo. Um balde de água gelada como a Sibéria para a geração marroquina, apontada por muitos como uma das possíveis surpresas do Mundial.
Gol contra no apagar das luzes A produção ofensiva dos africanos no primeiro tempo até agradou, mas houve muitas falhas técnicas na hora de finalizar. O Irã, que chegou menos à meta adversária, mas até teve a melhor chance do primeiro tempo, acabou premiado no fim. Não dá para dizer que foi injusto, pelo segundo tempo bem abaixo dos marroquinos. Paciência. Agora, é tentar uma difícil redenção contra Portugal e Espanha. O Irã, com três pontos e mais motivado do que nunca, será franco atirador.
INFELICIDADE
O atacante Bouhaddouz entrou aos 31 minutos do segundo tempo no lugar do camisa 9 El Kaabi para dar novo gás ao ataque marroquino. Em vez de dar trabalho na área iraniana, acabou definindo o jogo justamente em favor do adversário. Após falta levantada na área, aos 48 minutos da etapa final, ele tentou desviar para fora e encontrou as redes de seu próprio goleiro. Caiu no chão desolado logo depois. Não havia mais tempo para reação.
O HOMEM DO JOGO – AMINE HARIT (MARROCOS)
O meia esquerda marroquino buscou o jogo e mostrou habilidade, mas também desafinou em alguns momentos (veja no vídeo abaixo). Sem muitas opções para melhor jogador da partida, uma vez que o gol solitário foi contra, a Fifa selecionou Harit, que não ficou assim tão satisfeito com o prêmio individual, diante da derrota de sua equipe.
