Os 5 estudos de maior impacto popular em 2017

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A cada ano, a ciência se vê na obrigação de conquistar o público, dar a conhecer suas vitórias e difundir seus problemas. Nem sempre é a melhor ciência, a que não oferece contestação, aquela que chega à opinião pública. Dentre os 100 estudos mais relevantes, a maior quantidade está relacionada com a saúde, a robótica e as mudanças climáticas. Mas na lista dos top 5 há de tudo um pouco.

 


Top 1

Ingestão de carboidratos. O estudo de maior impacto social veio depois de uma palestra em agosto e foi publicado na revista The Lancet. Grande parte de sua difusão ocorreu pelas redes sociais. O trabalho têm duas características que o tornam “apetitoso”: dietas e polêmica. O estudo fazia referência que a ingestão de carboidratos mata mais que a ingestão de gorduras. Todavia, os especialistas na matéria logo o contestaram afirmando que havia problemas desde o princípio – em seu desenho – até as conclusões. Disseram que o estudo está errado. Mas, ciência à parte, sem dúvida, foi o estudo mais popular de 2017.


Top 2

Fazer um doutorado faz mal para a saúde mental. Esse foi um estudo que só fez sucesso nas redes sociais. Pouco apareceu na imprensa. Realizado na Bélgica, o trabalho assinala que os estudantes de doutorado têm quase três vezes mais problemas psicológicos que outros estudantes universitários. A imprensa, o ridicularizou, apresentou a sugestão de, no Brasil, criar um sindicato de doutorandos.


Top 3

Os pacientes atendidos por médicas sofrem menor mortalidade. Esse é um estudo da Escola de Saúde de Harvard. Segundo ele, as mulheres médicas salvam mais vidas que os homens médicos. E dá números: nos Estados Unidos 32.000 mortes seriam evitadas se os pacientes hospitalares fossem atendidos por médicas. Uma parte da imprensa também o ridicularizou.


Top 4

Técnica CRISPR corrige uma enfermidade hereditária em embriões humanos. Cientistas da China, Coreia do Sul e Estados Unidos conseguiram, pela primeira vez, eliminar com êxito uma enfermidade hereditária. Dessa vez, o debate na imprensa e nas redes sociais foi de cunho ético e jurídico sobre o que queremos fazer com nossos genes.


Top 5

A biomassa de insetos foi reduzida em 75% em três décadas.
A importância da natureza e mais concretamente, da massiva extinção de espécies pelos humanos, tomou ainda mais relevância com esse estudo. Dessa vez, a imprensa mundial, especialmente a européia, se mostrou mais engajada que a rede social. Se trata de um estudo alemão que mostra o declive dos insetos, muitos dos quais são imprescindíveis para a polinização. Um perigo real e imediato. Foi o único que chegou ao cinema com um episódio no seriado Black Mirror.

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