Neste ano, redução é de 49%; mês passado foi o primeiro com saldo positivo depois de três negativos
Com fraco desempenho de alguns setores, com destaque à construção civil, o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul reduziu pela metade o saldo de empregos com carteira assinada na comparação entre janeiro a outubro deste ano e igual período de 2016.
O dado faz parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado, nesta segunda-feira (20) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
O resultado seria ainda mais crítico se não fosse a recuperação de outubro. Nesse mês, as empresas de Mato Grosso do Sul contrataram 17.484 trabalhadores e demitiram 16.762. O saldo, de 722 novos postos de trabalho, é o primeiro positivo depois de três meses de deficit – em setembro foi de -199; em agosto, de -466; e, em julho, de -1.827.
Em outubro, os melhores desempenhos por setor, foram do comércio (754), agropecuária (310) e serviços (250). Os demais segmentos apresentaram os seguintes resultados: indústria (93), serviços industriais de utilidade pública (39), extrativismo mineral (4), administração pública (-8) e construção civil (-720).
Mesmo com o avanço no mês passado, o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul contrata menos neste ano. O saldo, de 4.058, acumulado até outubro é 49,12% inferior aos 7.976 novos empregos criados nos mesmos meses de 2016. São 3.918 postos de trabalho extintos, ou seja, demissões que não foram repostas com novas contratações.
A construção civil, também neste comparativo, apresenta o pior desempenho. Neste ano, as empresas do setor fecharam 2.888 postos de trabalho. De janeiro a outubro de 2016, a atividade havia gerado 453 empregos formais.
Nacional – Em todo o País, foram gerados 76.599 novos empregos em outubro, o melhor desempenho no ano. No acumulado de janeiro a outubro, o saldo soma 302.189 postos de trabalho.