Com dois candidatos a prefeito, eleição ainda não terminou em Caarapó

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Apesar do fim do segundo turno no domingo (28), a eleição só está começando no município de Caarapó, que fica a 283 km da Capital. Lá vai ser escolhido o novo prefeito em 25 de novembro, após a cassação de Mário Valério (PR) e de seu vice, Martin de Araújo (DEM). Entre os candidatos registrados para o pleito está o vereador André Luiz Nezzi (PDT), que ocupa o cargo interinamente, e o ex-prefeito Elzo Cassaro (Avante).

André Luiz está no cargo de prefeito desde o final de agosto, após a cassação de Mário Valério e Martin de Araújo, já que era o presidente da Câmara Municipal de Caarapó. Ele vai disputar o pleito para permanecer no cargo que já estpa ocupando, até dezembro de 2020. O seu candidato a vice é o empresário Leônidas Ignácio Moreno (DEM).

Esta chapa tem o apoio do prefeito cassado e de algumas lideranças políticas, como o deputado estadual Zé Teixeira (DEM). Também já teria a adesão dos onze vereadores de Caarapó. Já o adversário é o ex-prefeito Elzo Cassaro (Avante), que exerceu o cargo de março de 1995 a fevereiro de 1996, em substituição ao então prefeito, Takeioshi Nakayama, que saiu do cargo em função de tratamento de saúde.

“Se trata de uma liderança importante na região, que já exerceu o cargo de prefeito e vai poder acrescentar muito ao município. Estamos confiantes na sua atuação”, disse o presidente estadual do Avante, Morivaldo Firmino de Oliveira.

Campanha – De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News, a campanha no município ainda está tranquila, sem movimentações nas ruas. As candidaturas foram definidas no dia 25 de outubro e os candidatos podem buscar os votos no município até 24 de novembro, na véspera da eleição suplementar, que ocorre dia 25.

A cassação do antigo prefeito foi decretada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 28 de agosto, restabelecendo os efeitos de decisão expedida em dezembro de 2016 pela juíza eleitoral Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira, da 28ª Zona Eleitoral.

Mário Valério (PR) e de seu vice, Martin de Araújo (DEM), eleitos em 2016, foram acusados de abuso de poder econômico, por meio da distribuição de combustíveis para eleitores participarem de uma carreata, e uso de indevido dos meios de comunicação na eleição. Os dois anunciaram recursos para reverter a decisão.

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